sábado, 23 de janeiro de 2010

Corrida pelo Haiti:As meninas correram até de baixo de chuva para ajudar o Haiti. PARABÉNS





Correr pode ajudar a melhorar o funcionamento do cérebro, aponta estudo

21 de janeiro de 2010 (Bibliomed). A corrida pode fazer mais do que melhorar seu condicionamento físico e cardiovascular. Segundo estudo recentemente publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, esse exercício pode ter um impacto significativo na função cerebral, melhorando o aprendizado e a memória.

Em testes com ratos, os cientistas observaram que os roedores que, voluntariamente, corriam nas rodinhas apresentavam maior número de células cerebrais e tinham melhor desempenho em testes de aprendizado espacial do que os animais que não se exercitavam. De acordo com os pesquisadores, a corrida tem efeito profundo no hipocampo – área do cérebro responsável pelo aprendizado e pela memória.

O aprendizado espacial é a habilidade de se deslocar em um lugar desconhecido ou de falar a diferença entre dois padrões, enquanto a memória espacial se refere à capacidade de se lembrar da localização ou disposição de objetos no espaço. No caso da pesquisa, os cientistas descobriram que os ratos mais fisicamente ativos tinham uma melhora considerável no aprendizado, sendo mais capazes de perceber a diferença entre os locais de dois estímulos adjacentes idênticos.

De acordo com os autores, essa habilidade demonstrada pelos ratos que corriam nas rodinhas estava intimamente associada com um aumento no crescimento de novas células no hipocampo. Experiências atuais com ratos têm demonstrado repetidamente que correr aumenta o número de novas células cerebrais nesta área, ao contrário da crença que vigorou até o final dos anos 1990, de que não haveria o crescimento de novas células cerebrais após o nascimento.

“Atualmente, as crescentes evidências continuam a revelar que o exercício provoca significativas alterações fisiológicas e estruturais no cérebro que são benéficas para a função cognitiva”, concluíram os autores, recomendando a prática regular de atividades físicas.

Fonte: PNAS Early Edition. 19 de janeiro de 2010.

Essa foi uma contribuição da nossa aluna Fernanda.